A morte de Charley Pride, a primeira grande estrela negra da música country

Em 11 de novembro de 2020, Charley Pride subiu ao palco no Country Music Association Awards para receber o prêmio Willie Nelson Lifetime Achievement, uma homenagem que a organização concede a "um artista icônico que atingiu o mais alto grau de reconhecimento na música country".

Pride foi uma escolha natural para o prêmio. Ele recebeu o prêmio CMA's Entertainer of the Year em 1971, e sua carreira inovadora inclui se tornar o artista mais vendido da RCA desde Elvis Presley, com 70 milhões de discos vendidos.

O Pride apareceu no CMA Awards ao lado de Jimmie Allen - outra estrela que está trabalhando para quebrar as barreiras da música country assim como o Pride fez há 50 anos. Eles cantaram "Kiss an Angel Good Morning'", um sucesso número um de 1971 para o Pride. Na platéia, Eric Church assistiu com um sorriso malicioso Ashley McBryde dançar.

No palco, o Pride humildemente reconheceu que estava "nervoso como poderia estar". Durante uma coletiva de imprensa nos bastidores, ele lembrou de algo que o produtor Cowboy Jack Clement lhe disse: “Ele disse: 'Charley, essas músicas que gravamos agora, daqui a 50 anos, você poderá tocá-las e eles vão adorar. 'Eu olhei para ele e disse, '50 anos?'”

E essa foi a última apresentação do Pride. No sábado, foi anunciado que o Pride morreu de complicações causadas pelo Covid-19. Até agora, ele recebeu homenagens de artistas incluindo Dolly Parton, que twittou: “Estou com o coração tão partido que um dos meus amigos mais queridos e mais antigos, Charley Pride, faleceu. É ainda pior saber que ele faleceu de COVID-19. Que vírus horrível, horrível. Charley, sempre amaremos você.”